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De acordo com o ativista social e analista político do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), André Mulungo, o recém-empossado Presidente da República, Daniel Chapo, não está em condições de liderar uma luta eficaz contra a corrupção. Segundo Mulungo, Chapo é "um produto da corrupção", o que compromete sua credibilidade nesse combate.
"Daniel Chapo não tem condições de combater a corrupção. Ele chegou ao poder por meio de um processo interno que não foi democrático nem transparente, marcado por denúncias de corrupção," destacou Mulungo.
O analista também apontou que as irregularidades no processo eleitoral que levaram Chapo à presidência reforçam a dúvida sobre sua capacidade de combater a corrupção. "As eleições de 9 de outubro, que resultaram em sua posse, foram fraudulentas. Daniel Chapo, como Secretário-Geral do partido FRELIMO, não poderia estar alheio a esses fatos," afirmou.
Mulungo questiona: "Como alguém que ascendeu ao poder por meios corruptos pode combater a corrupção? Combater a corrupção seria, em essência, combater a si mesmo. Não há garantias de que ele consiga enfrentar este desafio."
Daniel Chapo foi empossado ontem como o 5º Presidente da República de Moçambique e, em seu discurso de posse, comprometeu-se a implementar reformas no Estado. Entre as medidas anunciadas, estão a redução do número de ministérios, a privatização de empresas estatais que não são estratégicas e o congelamento de benefícios para dirigentes, com o objetivo de otimizar os recursos do país em benefício da população.
Fonte: MZNews
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